Estudantes e professores de Medicina participam de simpósio de humanização

Estudantes e professores de Medicina participam de simpósio de humanização

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Os estudantes do 1º período de Medicina Harthur Helmer e Fernanda Galletti e os professores Gianne Sudré e Marcello Dalla participaram do “Simpósio de Humanização na Saúde: Escuta Qualificada e Cuidado em Rede”. O evento, promovido pelo Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação (CEPiNOVA) em parceria com o Hospital Antonio Bezerra de Faria (HABF), ocorreu na última sexta-feira (27), no Senac, em Vitória.

A pró-reitora da FAESA, Carla Letícia Alvarenga Leite, também participou do evento, representando a instituição no diálogo sobre a evolução dos serviços públicos médicos, os desafios e as boas práticas de humanização no Sistema Único de Saúde (SUS).

Com o trabalho “Vivências de Estudantes de Medicina na Atenção Primária”, que detalha as experiências acadêmicas e práticas nas Unidades Básicas de Saúde do município de Cariacica, aliando o conhecimento adquirido à estratégia de humanização dos cuidados médicos, os acadêmicos apresentaram o conteúdo aos participantes nos intervalos do simpósio.

Harthur Helmer, um dos autores do trabalho, conta que a tecnologia anda de mãos dadas com o conteúdo aplicado dentro e fora de sala de aula, sendo importante mostrar isso no simpósio. “É um pouco da nossa realidade durante o primeiro período do curso, tendo o foco na estrutura qualificada, na territorialização nas comunidades e na relação com a tecnologia, pois estamos desenvolvendo um aplicativo para humanizar o cuidado na saúde. Sabemos que, às vezes, os sintomas de algum paciente podem ser tratados sem a presença da humanização. É fundamental estar neste simpósio para as pessoas terem essa percepção da busca pela melhora aliada à tecnologia”.

Para Fernanda Galletti, parceira de Harthur no desenvolvimento do projeto, a boa recepção do público que acompanha a apresentação é determinante para o sucesso das pesquisas. “Fomos muito bem recebidos. Nunca tivemos essa experiência antes e está sendo algo totalmente novo, além do desenvolvimento na oratória que essa atividade proporciona. Imagino a relevância que isso terá na nossa futura carreira médica”.

No encerramento do simpósio, o professor da Unidade Medicina Marcello Dalla participou da mesa-redonda “Boas práticas de humanização no contexto hospitalar” e relembrou que existe uma política nacional de humanização, mas que, infelizmente, perdeu força ao longo dos anos. “É um assunto provocador que repercute também dentro da sala de aula. Se nós, como profissionais, não tivermos uma prática humanizada, não podemos qualificar profissionais para o futuro. Por isso, é necessário demonstrar o nosso cotidiano, porque a humanização mostra o profissional de saúde no plano humano. Temos defeitos, falhas e dúvidas como qualquer ser humano. É isso que precisamos mostrar para o estudante”.

Marcello concluiu falando sobre o entusiasmo em ver as atividades dos estudantes expostas para diferentes pessoas e destacou que a intensidade do conteúdo é tão grande que eles mesmos se sentiram motivados para essa apresentação. “A gente estimula isso: mostrar o trabalho do cotidiano, a nossa atividade em sala de aula. Eles ainda estão no primeiro período, mas é importante ter uma iniciativa científica, participar de congressos”.

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