Os estudantes do 1º período de Medicina realizaram o Exame Clínico Estruturado e Objetivo, mais conhecido como OSCE (Objective Structured Clinical Examination) na sigla da língua inglesa. A ideia foi simular diferentes atendimentos em pacientes, incluindo crianças com quadros respiratórios, adultos e os modos corretos de higienização nas práticas médicas. A atividade aconteceu nos consultórios de avaliação da Unidade Medicina, marcando o encerramento do período, na última quarta-feira (2).
Divididos em nove rodadas, com oito integrantes por rodada, a prática avaliativa é uma preparação para o conteúdo que será trabalhado no próximo período, quando os estudantes forem praticar dentro do hospital. Uma característica do OSCE é examinar a comunicação, empatia e respeito, atributos fundamentais para um atendimento humanizado, uma prática que fundamenta todo o curso de medicina da FAESA.
O professor Fernando Guedes, um dos aplicadores do teste, explicou que a metodologia utilizada foi pontuar cada ação desempenhada pelos estudantes com uma nota diferente. “Eles tiveram cerca de um minuto para ler o comando do que deveriam fazer no consultório e três para executá-lo. Os outros professores se organizaram para cada um ficar em uma sala fazendo a observação deles. Dessa forma, conseguimos identificar as deficiências de aprendizagem que os estudantes podem ter. Esse é mais um diferencial da FAESA, realizando o OSCE a cada 6 meses.”
Paula Ribeiro está no 1º período e participou da avaliação. Ela conta que o momento foi realista e traduziu a vivência com a qual vai lidar na profissão. “Passamos por quatro consultórios. É como se estivéssemos atendendo um paciente de verdade. A equipe do Núcleo de Apoio Psicopedagógico esteve conosco do início ao final do exame e isso foi fundamental para nos acalmar, porque é um momento de grande tensão.”
“O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPE) tem o papel de promover um espaço de escuta, ajudando a construir o equilíbrio entre o emocional e o aprendizado. Nossos acadêmicos não estão sozinhos. Estamos aqui por eles e para eles”, destaca a Especialista em Educação Especial do NAPE, Leyciany Helmer.