Os estudantes do 2º período de Medicina participaram de uma atividade de dissecação com modelo animal, realizada na manhã desta quarta-feira (18), com uma transmissão simultânea entre o Laboratório de Práticas Cirúrgicas e o Miniauditório da FAESA Unidade Medicina. Eles assistiram ao professor do módulo de Sistemas Orgânicos Integrados (SOI 2), Marcos Cesar de Souza, dissecar peças orgânicas suínas, como pulmão e coração, observando a traqueia e brônquios de origem animal.
O objetivo da prática foi revisar e concluir o conteúdo aplicado sobre o sistema cardiovascular e respiratório. A metodologia envolveu dois grupos com 30 estudantes, que acompanharam a aula em momentos diferentes, tanto no Miniauditório quanto no laboratório.
Para exemplificar de forma realista o funcionamento do pulmão, uma bomba manual, normalmente utilizada com colchões de ar, foi usada para inflar a peça orgânica animal. “É uma ótima oportunidade utilizarmos peças frescas de modelos animais para que os estudantes tenham essa vivência. Existe um ditado na Medicina, há mais de 500 anos, que diz: ‘se queres conhecer um corpo, abras um porco’. A semelhança com o sistema humano é muito grande quando observamos a estrutura na anatomia de comparação”, explica o professor Marcos Cesar de Souza.
O monitor do módulo de Sistemas Orgânicos Integrados (SOI), Tiê Beltrame Salvadeu, auxiliou o professor na preparação que antecedeu a atividade especial. “Acompanhar todo o processo de dissecação, desde o início, é determinante. Saber como é a densidade das peças utilizadas faz diferença na aprendizagem atual e reflete no futuro”.
Mylena Canuto está no segundo período de Medicina e aguardava a aula prática com grandes expectativas. “Foi incrível. Essa experiência vai ficar marcada na nossa trajetória acadêmica. Tocamos nas peças, sentimos a textura dos órgãos e esclarecemos nossas dúvidas no mesmo instante”.
A ideia é incluir novas práticas nos módulos futuros, como o sistema renal, utilizando peças orgânicas de rins suínos para fazer uma demonstração semelhante ao modelo realizado hoje. “Agora que inauguramos essa fase, podemos tornar isso parte do currículo na Medicina da FAESA”, conclui o professor Marcos Cesar de Souza.